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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Gestão de Conhecimento (Knowledge Management)




Gestão do conhecimento é a gestão das atividades e processos que promovem o conhecimento para o aumento da competitividade por meio do melhor uso e da criação de fontes de conhecimento individuais e coletivas”.
Gestão do conhecimento não trata apenas de gestão dos ativos de conhecimento mas também da gestão dos processos que atuam sobre estes ativos. Estes processos incluem: desenvolver, preservar, utilizar e compartilhar conhecimentos. Por isso, gestão do conhecimento envolve identificação e análise dos ativos de conhecimento disponíveis, e desejáveis, além dos processos com eles relacionados. Também envolve o planejamento e o controle das ações para desenvolvê-los (os ativos e os processos), com o intuito de atingir os objetivos da organização.
Gestão do conhecimento é uma atividade de negócios com dois aspectos básicos. De um lado, trata o componente de conhecimento das atividades de negócios explicitamente como um fator de negócios refletido na estratégia, política e prática em todos os níveis da empresa e, por outro lado, estabelece uma ligação direta entre as bases intelectuais da empresa – explícitas (codificada) e tácitas (“Know-how” pessoal) – e os resultados alcançados”.
Na prática, gestão do conhecimento engloba as seguintes etapas:
Identificar e mapear os ativos intelectuais detidos pela empresa;
Gerar novos conhecimentos para oferecer vantagens competitivas no mercado;
Tornar acessíveis grandes quantidades de informação corporativas, compartilhando as melhores práticas e a tecnologia que torna possível tudo isso – incluindo groupwares e intranets. Isto engloba muita coisa e deveria tornar-se parte integrante da maioria dos negócios.
A gestão do conhecimento inclui a auditoria dos ativos intelectuais que focaliza fontes, funções críticas e potenciais gargalos que podem impedir o fluxo normal do conhecimento. Também está incluído o desenvolvimento da cultura e dos sistemas de apoio que protegem os ativos intelectuais da deterioração e procuram oportunidades para aprimorar decisões, serviços e produtos através da inteligência e das agregações de valor e de flexibilidade. Ela vem complementar e realçar outras iniciativas na empresa, como a inteligência competitiva, e está no centro do aprendizado de uma organização, suprindo-a de ideias que avancem e a sustentem numa posição competitiva”.
A definição de gestão do conhecimento pode ser melhor entendida se reexaminarmos os conceitos de ativos intangíveis.
De fato, o resultado das ações das pessoas, no ambiente, pode ser tangível (cultivar jardins, conduzir um carro, etc…) ou intangível (ter ideias, estabelecer relacionamentos com outras pessoas, etc…). Neste sentido, pode-se dizer que as pessoas criam relacionamentos, externos e internos, para se expressarem no ambiente no qual elas estão inseridas. Por outro lado, da mesma forma que as pessoas, as empresas também criam relacionamentos externos e internos. Além disso, como as pessoas têm capacidade de agir numa grande variedade de possíveis situações, quando elas estão desenvolvendo uma atividade de trabalho, dentro de uma organização, elas aumentam o seu valor. Por isso, a competência humana é, também, um ativo intangível. Pode-se dizer, então, que são três as famílias de ativos intangíveis que deveriam ser incluídos no balanço de uma empresa:
Relacionamentos externos: dizem respeito às relações com os clientes, fornecedores e a imagem da empresa junto à sociedade;
Relacionamentos internos: dizem respeito aos conceitos, modelos gerenciais, programas de computadores, sistemas administrativos e registros de patentes que fazem parte da empresa;
Competência dos funcionários: diz respeito a capacidade de ação das pessoas, dentro das empresas, em situações distintas.
O conhecimento cresce ao ser compartilhado e ao ser utilizado. Quando doamos um dólar a alguém, este alguém ganha o dólar, mas nós o perdemos. Quando nós transferimos conhecimento a alguém, este alguém ganha, mas nós continuamos com ele também e, neste caso, há uma ampliação do conhecimento. Na verdade, o conhecimento é duplicado. Estamos acostumados com a depreciação dos ativos tangíveis, como carros, computadores e eletrodomésticos, na medida em que eles são utilizados. Ao contrário, se um ativo intangível não é utilizado (como, por exemplo, a habilidade de falar outro idioma), então ele se deteriora. De fato, o conhecimento perde seu valor quando não utilizado. Se as empresas são constituídas de mais ativos intangíveis do que tangíveis, então os intangíveis constituem um fator determinante para a economia das empresas.

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